O Prêmio Oceanos 2024 encerra o período de inscrições com números que atestam sua vocação internacional. Ao todo, foram inscritos 2627 livros de autores residentes em 28 países – 1207 são poesias, 839 são romances, 389 são contos, 158 são crônicas e 34 são dramaturgias. Eles foram publicados por 401 editoras de seis países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Itália, Moçambique e Portugal.
Participam da premiação escritores de 15 nacionalidades: Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Espanha, Guiné-Bissau, Índia, Itália, Moçambique, Palestina, Portugal, São Tomé e Príncipe e Uruguai. Esse número significa um aumento de 25% em relação ao ano passado na quantidade de nacionalidades concorrendo ao prêmio. Esses índices refletem a relevância desta premiação no mundo todo.
A lista com os livros concorrentes de poesia está disponível aqui.
A lista com os livros concorrentes de prosa e dramaturgia está disponível aqui.
Próximos passos
O prêmio agora entra na etapa de avaliação das obras, que se encerra no dia 13 de agosto.
A premiação acontece em três etapas. Na primeira, os livros inscritos são lidos e avaliados por um júri internacional composto por escritores, poetas, professores e críticos literários de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal. Após essa avaliação, em agosto são anunciados os semifinalistas de poesia e de prosa e/ou dramaturgia.
Em uma segunda etapa, o júri intermediário seleciona os finalistas nas duas categorias, lista anunciada em outubro. Por fim, na terceira etapa, o júri final elege os dois vencedores – um de poesia e outro de prosa e/ou dramaturgia-, em dezembro. Este ano, a premiação é de 300 mil reais, 150 mil para cada um dos ganhadores.
Conheça os jurados do Prêmio Oceanos 2024.
Duas categorias
Pelo segundo ano consecutivo, as inscrições são divididas em duas categorias: poesia e prosa (romance, conto, crônica) e dramaturgia, que contam com júris específicos para a avaliação das obras. A divisão permite uma análise mais qualificada que contempla a especificidade dos diferentes gêneros literários.
A curadoria do Oceanos é formada por Matilde Santos, presidente do Conselho Diretivo da Biblioteca Nacional de Cabo Verde; João Fenhane, Diretor da Biblioteca Nacional de Moçambique; e pelos jornalistas Isabel Lucas, de Portugal; e Manuel da Costa Pinto, do Brasil. Com coordenação da gestora cultural luso-brasileira Selma Caetano.